quarta-feira, 14 de julho de 2010

Não seja imortal!

Descobri que amar não é a vontade ensandecida de se ter à quem ama por perto. Amar é sentir um medo profundo de perder à quem se quer bem.
Eu só posso amar o que eu vejo, o que eu sinto e pressinto.
O amor só existe para o tato, o olfato, o palador, para a vizão e talvez para audição. O amor não foi feito para o sexto sentido feminino nem para amar o que é apenas imaginável.

Eu não sou uma boa moça e não saio distribuindo meu amor por ai. Para amar, no minimo eu preciso ter um medo desesperado de perder.
Não quero ninguém imortal perto de mim. O imortal é fascinante, mas me faz perder o gosto de amar. Como poderei amar aquilo que eu sei que nunca vou perder?
Chega a ser sem graça.
Não quero nunca perder à quem amo, mas também não desejo que tudo seja imortal.
É complicado mas não estou pedindo pra que ninguém me entenda. O amor é meu e eu faço dele o que me convir.
E uma coisa é fato: o amor é cruel e impiedoso, mais cedo ou mais tarde ele irá lhe ferir, não tem como se esquivar.

Um comentário: